Três vitórias em suas quatro primeiras corridas. Muito já se falou da Brawn, e a única coisa que eu tenho a dizer é que não mais lamento assistir a uma F-1 previsível e sem variação na frente.
Nesse ano, vi uma F-1 da década de 1970, quando quem acertava a mão no carro e tinha o projetista/estrategista/chefe mais fera - o Ross Brawn de sua época - era quem ganhava as corridas.
Aliás, também está sendo boa essa volta às origens da categoria. Essa busca por equipes pequenas - a FIA quer um grid de 26 carros em 2010 - é uma salvação de um esporte que estava cada vez mais elitista e menos humano. Além dos cortes orçamentários, é claro.
Óbvio também que o cara que mais briga atualmente por isso - Max Mosley - é o grande culpado, ao lado de Bernie Ecclestone, pela categoria ter se tornado essa coisa arrogante dos tempos recentes. O Pandini, para mim, é quem mais falou com brilhantismo sobre o assunto.
(Aqui, na época da saída da Honda F-1, Pandini diz: "Hoje, o sr. Mosley posa como defensor das equipes independentes na F1. Hipócrita, para dizer o mínimo. Dez anos atrás, Mosley, Ecclestone et caterva decretaram que a F1 deveria ter no máximo 12 equipes. Imaginavam que as 11 existentes na época, mais a vaga restante, passariam a ter valor incalculável: em suas cabecinhas, todos os grandes fabricantes de automóveis dariam qualquer coisa para ingressar na F1. Quebraram a cara. A categoria nunca mais atingiu o tal número de 12 equipes - facilmente preenchido, e até superado, em anos anteriores.")
Mas está bom demais assistir à F-1. E eu, que apontei o Vettel como campeão de 2009 - principalmente por acreditar no talento dele em um ano com tantas mudanças técnicas, mas reconhecendo que era um grande chutão -, acho que vou acertar a aposta dessa vez.
Tá certo que eu apostei no Massa como vice-campeão, mas não dá para acertar todas...
sábado, 9 de maio de 2009
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