Me tornei um apaixonado por F-1 em 1991. Dois anos depois, Rubens Barrichello estreava como a mais nova promessa do Brasil na categoria. Eu tinha só oito anos.
E aqui estou, já há dois anos e meio trabalhando com isso, vendo ele ser confirmado, no alto de seus 36 anos, por mais uma temporada na categoria - a de número 17. Tudo aquilo que os outros blogs e a mídia previam aconteceu: a nova Honda vai se chamar Brawn GP e terá Jenson Button e Rubens Barrichello.
A grande ironia é que possivelmente um dos protagonistas do pior momento de Barrichello na F-1 - quando ele teve que entregar a vitória no GP da Áustria-2002 a Michael Schumacher - foi justamente quem bancou o "quase-ex" Rubinho (hoje praticamente só chamam ele de Barrichello) na F-1 e evitou sua aposentadoria.
Notável a atitude de Ross Brawn, e compreensível, como disse Bruno Senna, talvez o maior prejudicado com a permanência de Barrichello.
Gostava muito de Rubinho em suas primeiras temporadas, mas ele tomou atitudes ruins ao longo da carreira e não soube lidar com os problemas que apareceram na sua frente. Foi, por vezes, arrogante, reclamão e, principalmente, chorão. Mas também foi rápido e construiu uma carreira histórica, já consagrada comoa mais longa da história da F-1.
Vai ser interessante assistir a Barrichello ajudando Brawn a reconstruir a ex-Honda. Quem sabe ele não se aposenta daqui a um tempo e assuma um cargo na equipe? Mas por enquanto, só quer correr e disse o tempo inteiro que a única coisa que desejava era sentar em um F-1 e pisar fundo.
Que bom que ele vai conseguir. A F-1 cresceu junto com ele desde 1993 e, em um ano marcado por tantas mudanças no regulamento, terá o velho capacete vermelho, branco e azul garantido presença no grid - mesmo que seja nas últimas filas.
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