No final de semana passado, tive o privilégio de assistir a dois shows do Iron Maiden em dois dias: no sábado, na Praça da Apoteose (Rio), e no domingo, em Interlagos.
Tudo começou quando tentei entrevistar a banda, mas não obtive sucesso. Minha chance de emplacar uma matéria pré-show? Falar com Sam Dunn, diretor de "Flight 666", o documentário sobre a banda cuja pré-estreia mundial ocorreu no Rio, também no sábado.
Sabia que Dunn não hesitaria em me retribuir a entrevista. Afinal, aqueles que conhecem este blog ou este personagem, com certeza recordarão que o cineasta canadense me entrevistou para um filme sobre o Rush, ainda em produção, em Toronto, em outubro de 2007. A história está neste post aqui e neste outro.
Se vou aparecer no filme do Rush eu não sei, mas valeu pelo contato, como percebi na facilidade com que agendei um bate-papo com Dunn e seu parceiro Scot McFadyen (não, não é Scott McFayden).
Voltemos à história: primeiro, entrevistei os dois para essa matéria aqui da FOL. Depois, fiquei morrendo de vontade de ir para o Rio -ainda mais depois de ser instigado pelo próprio Dunn-, e falei com o Eric Claros, camarada meu dos tempos de colégio, ex-batera do Mad Dragzter e atual batera do Children of the Beast (banda cover do Maiden).
Eric me disse que ia ao Rio com mais três amigos e me convidou. Com a possibilidade de ver o documentário em primeira mão, além do show, é claro, eu resolvi topar a maratona. Saímos de SP às 7h de sábado, chegamos no Rio e fomos direto ao Cine Odeon, onde seria a pré-estreia. Saí de lá, comi um Bobs nojento, fui a uma lanhouse e bati essa matéria aqui. Depois, corri para o show.
Após a apresentação, mais um Bobs nojento e estrada direto a SP, onde chegamos quase 24h depois de sair. Dormi, acordei, e rumei a Interlagos. Abismado com a imensa fila e desorganização, saí de lá com essa impressão relatada aqui.
Quanto aos shows, o que dizer? Até o ano passado, eu havia visto o Iron Maiden duas vezes, como contei aqui: um show morno com um set fraco em 2004, com o Bruce, e um show empolgante apenas para um moleque de 14 anos, como era eu, em 1998, com o Blaze.
Em 2008 e 2009, vi o Maiden três vezes com set lists magistrais -que incluíam "Rime of the Ancient Mariner", minha favorita da banda-, produção de palco que remeteu a 1984 (e que funcionou melhor no Rio) e seis caras que deram o sangue para provar aos brasileiros que toda a devoção ao grupo em terras nacionais é justa.
Agradeço aos quatro brothers de viagem -Eric, Diogo, Rodox e Pedrão-, que me ajudaram na hora de tirar fotos da banda na première do documentário (entre outras coisas), aos que me acompanharam no caos de Interlagos e à minha Pequena, que agora sabe de verdade o que é um show de Rock -com direito a lama, como acontecia nos velhos tempos.
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