Depois de terminar o freela para a Folha, durante o Pan carioca, e já formado, resolvi encarar um desafio novo. Dinheiro guardado, planejei a viagem. Fui estudar inglês, por seis semanas, na International Language Schools of Canada (ILSC) de Toronto. Deixei duas semanas para conhecer o estado de Québec, ao norte de Ontario, também conhecido como French Canada.
Desembarquei em Toronto, após sair de São Paulo e trocar de vôo em Miami, no dia 12 de setembro (sim, saí daqui no dia 11, a data mais segura do ano para viajar de avião). Conheci uma brasileira cujo amigo canadense que também fala português e trabalhou para a Veja aqui no Brasil (ufa!) me deu carona até minha homestay, onde ficaria pelas seis semanas em Toronto.
Chegando lá, conheci a pessoa que me daria comida e quarto durante esse tempo. Lloyd, um senhor de 70 anos formado em filosofia, artes cênicas, ex-diretor e ainda ator de teatro, me recebeu com extrema simpatia. Pareceu até brasileiro. No meu quarto, ele estendeu uma bandeira do país para que eu me sentisse em casa. Nunca me liguei em patriotismos nem nada, mas aquela bandeira do Brasil na parede me trouxe um inesperado conforto.
De um senhor de 70 anos, Lloyd não tinha nada. Vivido (foi professor em Nova York nos turbulentos anos 1960), ele tinha história demais para contar, sobre atores, diretores, podres de Hollywood e até sociologia. Resmungava bastante, o que acabou sendo um ponto semelhante entre ele e eu.
Ao Lloyd dedico este post introdutório.
Um comentário:
Adorei!
Parabéns pela iniciativa!!!
Torço muito por você, irmãozinho.
Te amo,
beijos
Fá
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